http://youtu.be/Qf0t4qIVWF4 (ondas sonoras)
http://youtu.be/H3gbZ9tA4Zw (tigelas tibetanas)
hoje o texto não é meu, mas teve a participação de 2 mestres: Dr. Paulo Pontes e Dra Mara Behlau. A ressonância foi explicada de um jeito bem facil pela revista super interessante. Dá pra ilustrar bem nossas conversas sobre ressonância vocal e ondas sonoras. Espero que gostem.
http://youtu.be/H3gbZ9tA4Zw (tigelas tibetanas)
hoje o texto não é meu, mas teve a participação de 2 mestres: Dr. Paulo Pontes e Dra Mara Behlau. A ressonância foi explicada de um jeito bem facil pela revista super interessante. Dá pra ilustrar bem nossas conversas sobre ressonância vocal e ondas sonoras. Espero que gostem.
Jogo de ondas
“Ao entrar em uma caixa de ressonância, a onda sonora bate e volta, cruzando com outra onda que vem atrás, no mesmo trajeto. No encontro, se uma onda for exatamente o oposto da outra, os dois sons se anularão. Se as duas ondas se encaixarem, acabarão se somando e dessa maneira o som será amplificado. Se, no entanto, as ondas não se encaixarem perfeitamente, o som original será abafado”.
“As ondas sonoras geradas na glote atravessam um verdadeiro sistema de amplificadores, formado pelos próprios pulmões, mais a laringe, a faringe, a boca, o nariz e por uma série de cavidades existentes nos ossos da face, os seios paranasais. Ao entrar em uma dessas estruturas, chamadas caixas de ressonância, é como se a onda sonora batesse em uma parede e ricocheteasse; desse modo, acaba se chocando com outra onda sonora no caminho. Conforme a combinação resultante do encontro, aquela primeira onda sonora pode ser amplificada, tornando-se audível. Mas também ocorre o oposto —uma onda atenuar outra. E justamente o jogo de abafar ou de aumentar o volume de certos sons que dá ao homem uma voz quase tão rica em nuances quanto a música de um piano. As cordas vocais são como o samba de Tom Jobim: emitem uma nota só, o chamado tom fundamental; outras notas podem entrar—os tons harmônicos, múltiplos do fundamental—, mas a base é uma só, de novo como na canção. Mesmo partindo de um único tom, o homem constrói toda uma gama sonora”.
Revista Superinteressante “Como o homem fala” por Lúcia Helena de Oliveira edição 036 de setembro de 1990
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